segunda-feira, 25 de abril de 2011

TPM tem remédio

Irritação e ansiedade. Dores nas mamas e na cabeça. Inchaço, compulsão por doces, choro sem motivo. Conhece a sensação? Todos os meses grande parte das brasileiras convive com algum – ou vários – dos 150 sintomas relacionados à tensão pré-menstrual, a famigerada TPM. Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas e do Centro de Pesquisa em Saúde Reprodutiva da cidade, que envolveu 860 brasileiras com idade entre 18 e 35 anos, revela que aproximadamente 80% das mulheres sofrem ou já sofreram com a TPM. A pesquisa mostrou, também, que 58,2% das entrevistadas com sintomas físicos e emocionais nunca haviam se queixado no consultório. O motivo? Vergonha.
Embora se manifeste em tipo de idade, a pior fase da TPM tende a ocorrer entre os 35 e os 45 anos, quando os sintomas físicos e psicológicos se intensificam. As mais sortudas enfrentam esses dias sem tanto abalo, com o auxílio de analgésicos, anti-inflamatórios ou a ingestão diária de cápsulas de ácidos graxos, uma substância que reduz pela metade os desconfortos da TPM leve. Porém, para 35% da população feminina acometida por sintomas moderados ou severos, a menstruação provoca enorme desconforto. s
A nordestina Ranielle Leal Moura, de 26 anos, era parte desse grupo. “Penava com cólicas e uma tristeza sem explicação desde os 14, quando menstruei pela primeira vez”, diz ela. “Ficava agressiva, ansiosa e irritada com todos ao redor.” No fim de cada ciclo, a vida voltava ao normal, e a professora universitária conta que se sentia como os personagens do livro O médico e o monstro. O pesadelo acabou há dois anos, quando seu ginecologista recomendou uma pílula anticoncepcional de uso contínuo. “Agora, só menstruo a cada seis meses, e tudo flui bem. Acabaram os sintomas e o rendimento no trabalho aumentou”, diz ela. “Até o relacionamento com meu namorado melhorou.”

sábado, 30 de outubro de 2010

Dica para entender a aliviar cólicas menstruais

Nada mais desagradável que sentir dor, não é? Ainda mais quando essa dor se chama cólica menstrual e aparece todo santo mês. O fato é que nem sempre as pontadas chatinhas na barriga acompanhadas de perdas de sangue significam que você vai ficar "naqueles dias". Por isso, o Bolsa de Mulher saiu a campo para investigar as causas reais deste problema que atormenta muitas mulheres.

A cólica menstrual é provocada pela falta de suprimento sanguíneo no útero, explica a ginecologista Renata Aranha, do Hospital Universitário Pedro Ernesto (UERJ). Já a menstruação é uma união de sangue e endométrio, tecido que reveste a parte interna do útero e sofre descamação. "Toda vez que o endométrio é descamado é como se houvesse uma lesão do tecido, e o corpo promove um processo em cadeia de ação inflamatória que produz a prostaglandina (hormônios que as células produzem quando lesadas ou excitadas). Sem sangue no útero, não há irrigação nem oxigênio, o que provoca a dor", complementa a médica.

O nome científico da cólica fisiológica é dismenorreia primária. É aquela dor pélvica que aperta, alivia e volta, e pode ocorrer antes ou durante o período menstrual. É muito comum, por isso não há motivo para se preocupar. Segundo Renata Aranha, o uso de antiinflamatórios é o tratamento mais recomendado nestes casos. "A pílula anticoncepcional também ajuda muito, porque quem faz o endométrio crescer é o estrogênio. Com a pílula, podemos controlar esse crescimento e, portanto, ele descama menos. Por isso que o fluxo diminui também", acrescenta a especialista.

O alerta de sinal vermelho deve ser acionado quando a cólica é muito intensa, progressiva e aumenta ao longo da menstruação. Neste caso, você pode estar sofrendo da chamada dismenorreia secundária. "Ela precisa ser investigada e exige exames complementares, pois pode ter diferentes causas", esclarece a doutora, que chama a atenção para a origem do desconforto: "Ela pode estar associada a complicações no sistema reprodutivo, como alterações nos ovários, útero ou vagina, endometriose, miomas, infecção pélvica, tumores, entre outros fatores".

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Estudo associa consumo de leite à redução das cólicas menstruais

Estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Ciências e Tecnologia da Jordânia revela que o consumo de leite e derivados pode amenizar os sintomas das cólicas menstruais, também conhecido como disminorréia. A queixa comum em cerca de 50% das mulheres jovens caracteriza-se por dor antes e durante a menstruação e na maioria das vezes, é acompanhada por dor de cabeça, náuseas, vômitos, dor nas costas e fraqueza.

O estudo avaliou a reação de 127 estudantes universitárias, sendo que 87% relatavam apresentar cólicas menstruais e metade das pesquisadas classificaram as suas dores como severas. Os resultados da pesquisa mostram que as mulheres que consumiram de três a quatro porções por dia de leite e derivados apresentaram uma redução acentuada nas dores, comparadas às mulheres que não consumiam nenhuma porção.

Outro fator positivo em relação ao cálcio é referente ao número de porções consumidas: as mulheres que consumiram três ou quatro porções diárias tiveram uma redução significativa nos sintomas, comparadas às mulheres que consumiram até duas porções de leite e derivados por dia.

De acordo com nutricionista Andrea Andrade, da consultoria RG Nutri, uma justificativa para a atuação destes alimentos no controle dos sintomas é que o cálcio pode desempenhar um papel importante no controle da atividade neuromuscular.

— Considerando que a maior fonte de cálcio entre os alimentos é o leite, manter o hábito de consumir ao menos três porções desta bebida por dia além de garantir a saúde dos ossos e dentes, ainda pode ajudar no combate aos sintomas indesejados da dismenorréia —, explica Andrea.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Cólica Menstrual Forte, o que fazer ?

Toda mulher tem, ou já teve uma ou muitas....é a terrível cólica menstrual ! Em muitos casos, um simples analgésico resolve o problema. Para algumas mulheres, porém, toda menstruação é um verdadeiro martírio, que chega a prejudicar o trabalho ou os estudos. Se esse é o seu caso, atenção: a cólica forte é o principal sintoma da endometriose, doença ainda pouco conhecida que, segundo especialistas, afeta cerca 6 milhões de mulheres no Brasil e é uma das principais causas de infertilidade feminina.

A doença é caracterizada pela presença de endométrio (mucosa que reveste o útero) em local indevido, ou seja, fora da cavidade uterina. O tecido pode ir para ovário, intestino, bexiga, e até para os pulmões. Os fatores que dão origem ao problema ainda são discutidos pelos médicos. Mas sabe-se que ele é cada vez mais frequente à medida que as mulheres adiam a gravidez. "Quanto mais a mulher menstrua, mais ela fica exposta à doença", explica o médico Eduardo Schor, chefe do setor de endometriose da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

sábado, 11 de julho de 2009

Dicas para aliviar a Cólica Menstrual


É importante que você consulte regularmente o ginecologista, mesmo que não tenha qualquer sintoma. A consulta periódica é de grande importância para a prevenção e a detecção precoce de eventuais problemas. É, portanto, uma atitude preciosa para o cuidado com a sua saúde global.

· praticar atividade física regularmente (com orientação médica)
· manter alimentação rica em proteínas e vitaminas, sem excesso de gordura, álcool, cafeína e sal
· eliminar imediatamente o cigarro

A educação e a informação são fundamentais, em todas as fases da vida da mulher. Conhecer o significado da menstruação, saber a forma como ocorrem os ciclos menstruais e seus sintomas associados - tudo isso é de grande importância. Quanto mais a mulher conhece o seu corpo, melhor ela aprende a cuidar de si e da sua saúde!


tratamento e cura da cólica menstrual

O tratamento da dismenorréia primária é a base de antiinflamatórios não-esteróides (AINEs). Estes medicamentos bloqueiam as prostaglandinas e portanto bloqueiam a dor.

É importante que eles sejam tomados logo ao primeiro sinal de menstruação ou dor, o que vier primeiro, para evitar a formação das prostaglandinas.

Apesar de bastante eficazes, alguns grupos de antiinflamatórios podem atacar o estômago e intestinos mas já existem grupos onde este efeito é minimizado.

No caso da dismenorréia secundária também os (AINEs) podem ser utilizados, mas é importante que a causa da cólica seja estabelecida para se fazer o tratamento eficaz.

Uma medicação que também deve ser usada é a pílula anticoncepcional.

Leia também: Benefícios e usos terapêuticos das pílulas anticoncepcionais.

Tratamentos alternativos também tem um bom resultado mas devem ser orientados pelo seu médico pessoal.

Mas lembre-se, como a cólica é uma manifestação normal do organismo feminino não existe doença, não existe cura, os sintomas melhoram muito somente enquanto a medicação for usada.

Sintomas da Cólica Mestrual

O principal sintoma da cólica menstrual é a dor no baixo ventre ou na barriga e em algumas mulheres a dor parece vir das costas para a frente.

É uma dor em cólica ou seja vai e volta.

Costuma aparecer algumas poucas horas antes ou junto com a menstruação.

Geralmente toda a região do abdomem fica dolorida e pode ser acompanhada de sintomas gerais como:

  1. Enjoos
  2. Diarréia
  3. Vômitos
  4. Cansaço
  5. Dor de cabeça
  6. Nervosismo
  7. Vertigem e até mesmo desmaios.